A administradora de um condomínio precisa realizar mensalmente o balanço financeiro, que inclui o pagamento de taxas condominiais. Para essa cobrança, a forma de recebimento mais comum é o boleto bancário.
No entanto, quando há muitos moradores em um condomínio, gerar boleto para pagamento de condomínio pode ser trabalhoso, principalmente sem as ferramentas certas. A tecnologia é uma grande aliada para tornar esse processo mais rápido e eficaz.
Por isso, abordaremos mais sobre como gerar boleto para pagamento de condomínio, e outras taxas, de maneira automatizada nas próximas linhas, continue a leitura.
O que pode ser cobrado no boleto do condomínio?
O pagamento do boleto do condomínio é de responsabilidade dos proprietários ou inquilinos. Neste documento, pode-se cobrar algumas taxas relacionadas à manutenção, administração e conservação das áreas comuns.
Todas essas taxas são estabelecidas previamente, por meio de assembleias e reuniões, sendo decididas em convenção. Esses gastos são dissolvidos entre todos os moradores, proprietários ou locatários dos imóveis, a depender da matrícula adquirida por cada um.
É comum receber, no boleto do condomínio, a descrição de todas as despesas relacionadas e a divisão entre todos os moradores. No entanto, além das taxas condominiais, a administradora pode realizar o envio de boletos referentes às taxas de manutenção. Vamos entender:
Boleto para pagamento de taxas condominiais
Esse boleto para pagamento de condomínio, diz respeito à manutenção de alguns serviços básicos que a administradora/construtora oferecerão, como: funcionários, limpeza, manutenção, segurança, etc.
Ou seja, o condomínio pode repassar aos moradores gastos relativos a:
- Portaria e funcionários;
- Segurança (câmeras, cercas, cancelas, sistemas de entrada);
- Iluminação;
- Jardins;
- Limpeza e manutenção de piscinas;
- Fundo de reserva;
- Entre outros gastos.
Boleto para pagamento de reparos condominiais
Esse tipo de boleto de cobrança, geralmente, diz respeito aos gastos extras, por exemplo: quebra de alguma cancela ou poste, ou até mesmo a instalação de uma cobertura para o estacionamento de carros, por exemplo.
No entanto, assim como os demais, esses reparos devem ser aprovados previamente pela maioria dos condôminos, ou pela regra que constar em convenção. Geralmente, esses gastos são essenciais, que impedem o funcionamento do condomínio, como:
- Reparos hidráulicos ou elétricos;
- Reformas em portarias;
- Manutenção de elevadores;
- Mudança do sistema de segurança, etc.
Podemos até traçar uma comparação: esses dois boletos podem ser referentes às despesas fixas e variáveis do condomínio, de responsabilidade dos moradores.
Boleto de condomínio pode ser protestado?
Sim, caso a administradora não reconheça o pagamento, é possível protestar um boleto. Esse processo não requer aprovação da assembleia. No entanto, o valor da taxa deve estar acordado previamente, com apresentação ao tabelionato de notas.
E essa ação também está prevista no Código de Processo Civil de 2016, artigo 784, inciso X, que inclui, entre os títulos extrajudiciais, o crédito referente às taxas condominiais, previstas em convenção ou aprovadas em Assembleia Geral.
Assim, o condomínio ou administradora necessitam de documentações que comprovem a inadimplência do condômino, para então cobrar inquilino inadimplente:
- Convenção do condomínio;
- Certidão do Registro do Imóvel;
- Ata que determinou o valor da taxa;
- Planilha de débito, com valor principal, correção monetária e atualização de juros e multa, que podem ser de 2% e 1% ao mês, respectivamente.
Como realizar a cobrança de condomínio por boleto?
É importante que o condomínio pense em maneiras de tornar o processo de quitação dos boletos de condomínio mais fácil para os condôminos. Embora seja uma obrigação, muitos esquecem ou não consideram esse pagamento tão importante.
Por isso, adotar estratégias que reforcem a importância da quitação é uma medida inteligente para a administração. Existem soluções que permitem a geração de boletos de maneira simples e rápida, oferecendo diferentes opções aos condôminos.
Além de incentivar o cumprimento do prazo com ferramentas adequadas, a administração pode configurar descontos para aqueles que realizarem os pagamentos pontualmente.
Para entender mais sobre cada um desses tipos de pagamento e como eles funcionam na cobrança do condomínio, continue a leitura.
Boleto recorrente para pagamento de condomínio
Ao configurar os boletos recorrentes, o condomínio não precisará se preocupar com a geração de todos os documentos mensalmente. A funcionalidade garante a emissão automática, conforme as determinações que a empresa segmentou na primeira criação.
Uma vez que o cliente for cadastrado com as informações corretas, basta configurar os valores e escolher uma data para o envio. Ou seja, mensalmente, o condômino receberá o boleto com o mesmo valor, sendo possível personalizar a cobrança de multa e juros por atraso.
Esse tipo de boleto também pode ser personalizado, contando com todas as informações necessárias, como: parcelas do condomínio, balancete e o que mais for necessário a administração inserir.
Boleto com QR code para pagamento de condomínio
Como o Pix é uma das ferramentas mais utilizadas para transações financeiras atualmente, é possível emitir os boletos com QR code e ampliar as formas de pagamento, oferecendo duas opções em um mesmo documento.
Com QR code, o tempo de compensação do boleto é muito mais rápida, já que o pagamento via Pix é instantâneo. Assim, beneficia também o fluxo de caixa.
Carnê de pagamento para condomínio
Os carnês de pagamento também desempenham um papel importante no pagamento de taxas condominiais. Isso porque, em casos de reforma nas áreas comuns do estabelecimento, por exemplo, a administradora pode optar por oferecer aos condôminos o pagamento no boleto parcelado.
Assim, todos os condôminos pagarão as parcelas referentes às reformas ou melhorias feitas no condomínio mensalmente, até o final do parcelamento. Esse boleto é separado do valor das taxas de moradia, e com prazo para as parcelas acabarem.
Como gerar boleto para pagamento de condomínio?
Desde 2018, todos os boletos, inclusive os de condomínio, precisam ser registrados, conforme a resolução da FEBRABAN. A ideia é, assim, combater possíveis fraudes relacionadas a esse sistema de pagamento.
Dessa maneira, o primeiro passo é ter uma conta PJ, vinculada ao CNPJ do condomínio, para realizar a emissão dos boletos e o recebimento de pagamentos. Isso facilita a gestão contábil da empresa e também é um artifício de controle de inadimplência.
O condomínio pode utilizar plataformas que automatizem o processo, com ferramentas que auxiliem na gestão dos pagamentos. O Asaas, por exemplo, permite a emissão automática de boletos. Além de facilitar o cadastro dos clientes e ter uma emissão simples.
- Crie a sua conta Asaas, com cadastro para pessoa física ou jurídica;
- Entre no sistema gerador de boleto do Asaas;
- Cadastre os dados dos condôminos;
- Coloque as informações da cobrança: valor, vencimento, detalhes do produto;
- Gere o boleto, com código de barras ou QR code;
- Envie o boleto por diversos canais de comunicação: e-mail, redes sociais, WhatsApp;
- Configure o envio de notificações de pagamento aos clientes.
Além de tornar o processo de emissão simples e personalizado, a administração do condomínio pode contar com outros recursos bastante úteis de gestão financeira.
Garanta o pagamento do condomínio com a notificação de cobrança
Com um software de cobrança, independente de como foi gerado o boleto para pagamento do condomínio, é possível criar uma série de notificações de cobrança para minimizar a inadimplência.
Essa prática é conhecida como régua de cobrança, e pode ser configurada conforme as necessidades do condomínio. Por exemplo, se o pagamento acontece todo dia 10, é possível enviar uma série de mensagens, por diversos meios.
Essa ferramenta é uma boa forma de combater a inadimplência e uma possível negativação do condômino, por meio do protesto do boleto.
Abra a conta do condomínio no Asaas e comece a usufruir quanto antes de todas as soluções exclusivas e personalizadas.
