Como alguém que acompanha de perto a evolução dos meios de pagamento no Brasil, tenho visto uma mudança muito clara nos últimos anos. As máquinas de cartão deixaram de ser apenas “um acessório” e passaram a ocupar um papel decisivo no fluxo de vendas de qualquer negócio.
Para o cliente, pagar no cartão virou sinônimo de praticidade. Para o empreendedor, virou sinônimo de não perder vendas. Os números confirmam isso. Segundo o relatório do CardMonitor, o mercado de maquininhas fechou o 4º trimestre de 2024 com um crescimento de 10,9% em relação ao ano anterior.
Mas aí surge um problema comum. Diante de tantas opções, modelos, taxas e promessas, como adquirir uma máquina de cartão de crédito certa? E, mais importante, como tomar essa decisão sem cair em custos desnecessários ou travas operacionais? É isso que vamos esclarecer neste artigo.
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Qual tipo de máquina de cartão é ideal para o seu negócio?
Quando converso com empreendedores, uma dúvida sempre aparece:
“Afinal, qual tipo de maquininha vale mais a pena para o meu dia a dia?”
Antes de escolher, é preciso entender que as maquininhas não são todas iguais.
De forma geral, temos dois grupos:
- Máquinas de cartão fixas: dependem de conexão cabeada e ficam sempre ligadas em um ponto de energia. Fazem sentido quando o pagamento acontece sempre no mesmo lugar, como nos caixas de supermercados, farmácias ou lojas de departamento;
- Máquinas de cartão móveis: em bares, restaurantes, salões de beleza ou em negócios que atendem em domicílio, é a maquininha que vai até a pessoa. Esses modelos usam dados móveis e dão liberdade total para circular, atender mesas, etc.
Dentro desses dois grupos principais, existem categorias que surgiram ao longo do tempo:
- Máquina de cartão POS: necessita de uma linha telefônica para operar;
- Máquina de Cartão POS Wireless: utiliza o sinal de internet para operar;
- Máquina de Cartão POO: utilizam chips de celulares para transmitir as informações;
- Máquina de Cartão TEF: operam via internet e links dedicados. Costumam ser integradas ao sistema de emissão de notas fiscais. Por isso, precisam estar conectadas ao computador que está o sistema;
- Máquina de cartão mobile: há sempre um dispositivo conectado a um smartphone por cabo ou Bluetooth.

Independente do formato, todas aceitam crédito, débito e, cada vez mais, pagamentos por aproximação.
A tecnologia contactless virou padrão. Isso também levou ao surgimento de soluções mais modernas, como o Tap on Phone, que permite receber pagamentos direto no celular, sem maquininha física.
Além disso, costumam aceitar grande quantidade de bandeiras de cartão, como Visa, MasterCard, Maestro, Diners, AmEx e Elo.
O que é necessário para adquirir uma máquina de cartão de crédito?
Quando a gente fala sobre maquininhas, parece que é só comprar o aparelho, ligar, passar o cartão e pronto. Mas, na prática, existe um processo por trás, principalmente se você é empreendedor e quer aceitar cartão com segurança, regularidade e sem dor de cabeça.
Toda empresa que quer usar uma maquininha precisa estar vinculada a uma operadora ou adquirente. É ela que fará a ponte entre o pagamento do cliente e o dinheiro que chega na sua conta. Nada funciona sem essa etapa.
Saiba mais: o que é adquirente.
E aí entram alguns requisitos básicos, que podem variar conforme o tipo do seu negócio, mas que quase sempre seguem uma linha parecida:
- Possuir um CNPJ, caso seja uma empresa ou MEI, ou um CPF, no caso de autônomos, já que algumas operadoras permitem a aquisição por pessoas físicas;
- Ter uma conta-corrente, onde os pagamentos serão depositados;
- Ter um ramo de atividade que se ajuste à aceitação de cartões de crédito como meio de pagamento;
- Realizar o pagamento do serviço. Algumas maquininhas são compradas à vista ou parceladas, enquanto outras funcionam por meio de aluguel mensal. Após o pagamento, a operadora envia o equipamento, que deve ser ativado conforme as instruções recebidas;
- Montar a infraestrutura para a instalação da máquina escolhida. Por exemplo, para alguns modelos, é preciso ter energia elétrica no local e linha telefônica disponível.
Quanto custa ter uma máquina de cartão de crédito atualmente?
Ter uma maquininha de cartão tradicional não é barato. A maioria dos empreendedores só percebe isso quando coloca tudo na ponta do lápis.
Mesmo quem está começando, ou quem já está no mercado há algum tempo, sente aquele impacto no caixa, quer venda muito ou venda pouco.
E por quê? Porque você paga para ter o equipamento, paga para usar o equipamento e ainda paga uma porcentagem sobre cada venda.
É um ciclo que parece pequeno quando olhamos para os valores individuais, mas que, somados, acabam afetando parte da margem de lucro. Você precisa lidar com:
- Taxa de cadastro ou adesão: mesmo com regras que proibiram algumas cobranças antigas, as operadoras continuam encontrando maneiras de inserir uma taxa inicial. Elas costumam aparecer com outros nomes: “custo administrativo”, “tarifa de ativação”, “taxa de habilitação”;
- Aluguel da maquininha: o aluguel é cobrado mês após mês. Para quem tem fluxo instável, como prestadores de serviço, pequenos comércios ou profissionais que trabalham por demanda, esse custo pesa muito;
- Percentual descontado por transação (a famosa taxa MDR): a cada operação, uma parte da receita vai para a operadora. E quanto menor o ticket médio, maior o impacto no lucro final. O percentual varia conforme a modalidade do pagamento (crédito, débito, parcelado), bandeira usada, tipo de negócio e volume mensal.
Saiba mais sobre o que é MDR e como funciona essa taxa.
Como adquirir uma máquina de cartão de crédito sem burocracia?
Se você já tentou entender como adquirir uma máquina de cartão, sabe que não é simplesmente “entrar no site e pedir”.
Com a minha experiência acompanhando o mercado de pagamentos nos últimos anos, vejo que muitos empreendedores começam empolgados, mas logo percebem que cada operadora tem suas próprias regras, taxas e exigências.
E por onde tudo começa? Pesquisando. Antes de qualquer decisão, você precisa olhar para o cenário e entender quais operadoras entregam exatamente o que você precisa.
É por isso que muitos comerciantes acabam fazendo um verdadeiro “garimpo financeiro”, comparando:
- Valores de compra ou aluguel da máquina;
- Taxas por venda;
- Prazo de recebimento;
- Funcionalidades extras;
- Se o suporte realmente ajuda quando algo dá errado.
Embora marcas tradicionais como Cielo e RedeCard continuem sendo referência, hoje os próprios bancos e fintechs oferecem soluções semelhantes.
Qual a melhor maquininha de cartão para quem está começando?
Quando alguém me pergunta “qual é a melhor maquininha para começar?”, minha resposta sempre parte do mesmo princípio. A melhor solução é a que não pesa no início e ainda mantém a operação organizada.
As maquininhas tradicionais funcionam, claro. Mas, para quem está começando, elas têm alguns obstáculos:
- Custo inicial (compra ou assinatura);
- Taxas mais altas nas vendas parceladas;
- Necessidade de manutenção e suporte;
- Dependência de um equipamento extra;
- Preocupação com perda, roubo ou quebra.
Mesmo sendo o caminho mais conhecido, adquirir uma maquininha não é mais o único meio seguro de aceitar cartão. As tecnologias evoluíram rápido demais. Soluções como transformar o celular em maquininha já competem (e às vezes superam) esse modelo tradicional em praticidade, custo e autonomia.
Afinal, o celular já é o centro da gestão financeira, do atendimento, da comunicação e das vendas. A evolução natural é que ele também se torne o ponto de pagamento.
E é aqui que o Tap on Phone, a tecnologia que permite transformar o celular em maquininha, se torna tão vantajosa.
Para quem está validando um negócio, atendendo fora do ponto físico ou simplesmente não quer assumir um custo fixo, essa costuma ser a solução mais segura, acessível e escalável.

O Asaas tem maquininha de cartão?
O Asaas não oferece maquininha física. E isso não é uma limitação. Nossa proposta sempre foi simplificar o que é complexo.
No lugar disso, oferecemos o Asaas Tap, uma forma mais moderna e flexível de vender no cartão.
Para utilizá-lo, basta ter o aplicativo instalado, acessar a aba “Vendas físicas”, informar o valor da cobrança e aproximar o cartão ou carteira digital do cliente ao celular.
Baixe o aplicativo Asaas para Android.
Esse modelo de “maquininha” reduz significativamente os custos operacionais. Afinal, dispensa o uso de equipamentos adicionais e não exige mensalidade.
Outra vantagem que gosto de reforçar é que o Tap on Phone do Asaas é integrado ao ecossistema financeiro da plataforma, unificando as vendas físicas e online.
Assim, você pode acompanhar em tempo real todas as movimentações dentro do aplicativo e controlar melhor o fluxo de caixa.
Se você quer aceitar cartão e pagamentos parcelados sem depender de maquininha física, crie sua conta digital e comece a usar o Asaas Tap agora mesmo!

