8 dicas de como fazer gestão financeira para igrejas

por Gestão Financeira

Publicado em 22 de setembro, 2023 | Atualizado em 22 de março, 2024

A gestão financeira é uma preocupação comum a todas as organizações, independentemente de seu tamanho ou natureza. Nas igrejas, a necessidade de uma gestão financeira sólida não é diferente. 

Com uma missão baseada em princípios espirituais e uma comunidade dedicada, as igrejas têm a responsabilidade de administrar com eficácia os recursos financeiros para cumprir sua missão e manter a transparência perante os membros. 

Neste artigo, vamos apresentar dicas essenciais de gestão financeira para igrejas, destacando práticas que podem fortalecer as finanças da congregação, promover a responsabilidade financeira e garantir que os recursos sejam usados de maneira eficaz.

Qual a importância da gestão financeira para as Igrejas?

A gestão financeira desempenha um papel fundamental para as igrejas, assim como para qualquer outra organização. Sua importância está relacionada a diversos aspectos que afetam diretamente a capacidade da igreja de cumprir sua missão e atender às necessidades da comunidade. 

A gestão adequada dos processos financeiros permite que a igreja cumpra sua missão espiritual e social, realizando eventos, obras sociais, ministérios e outras atividades que impactam positivamente a comunidade. 

Além disso, esse cuidado também garante estabilidade, preparando a igreja para crises imprevistas e desafios financeiros. Isso é possível através de um fundo de reserva bem administrado que pode ser crucial em momentos de dificuldades

Dessa forma, a gestão financeira está diretamente ligada ao planejamento estratégico da igreja, permitindo a definição de metas financeiras, estabelecimento de prioridades e direcionamento de recursos para alcançar objetivos traçados.

Quais os maiores erros na gestão financeira para igrejas?

Garantir uma gestão financeira sólida e responsável é crucial para que a igreja cumpra sua missão e continue a servir à comunidade de forma eficaz. Porém, nem sempre é simples manter uma rotina financeira saudável para sua organização.

Por isso, abaixo nós elencamos os principais erros que sua administração precisa evitar para que a igreja continue sustentando suas atividades com eficiência. Confira:

Não ter um conselho fiscal

A ausência de um conselho fiscal pode ser prejudicial à gestão financeira da igreja. Esse órgão é essencial para fornecer uma supervisão imparcial e garantir que os recursos financeiros sejam gerenciados de forma ética e transparente. 

Sem um conselho fiscal, as decisões financeiras podem ficar concentradas em um pequeno grupo, aumentando o risco de má administração ou até mesmo de desvios. 

Ter um conselho fiscal independente, composto por membros da igreja com experiência em finanças, assegura que as finanças sejam monitoradas de perto e que os líderes da igreja sejam responsáveis perante a comunidade.

Não seguir o orçamento anual

O orçamento anual é uma ferramenta crucial para o planejamento financeiro da igreja. Quando não se segue um orçamento, a igreja corre o risco de gastar mais do que arrecada, resultando em déficits financeiros. 

Além disso, sem um orçamento, a igreja pode ter dificuldade em priorizar projetos e despesas

Um orçamento bem elaborado permite à igreja estabelecer metas financeiras, controlar os gastos e direcionar os recursos para áreas prioritárias, como obras sociais e manutenção do local de culto.

Não ser transparente

A transparência financeira é fundamental para manter a confiança dos membros da igreja e dos doadores. Quando a igreja não é transparente em relação às suas finanças, isso pode levantar suspeitas e afastar doadores em potencial

Para evitar isso, é importante que a igreja forneça relatórios financeiros regulares, detalhando as receitas e despesas. Isso demonstra aos membros da igreja como os recursos estão sendo usados e ajuda a criar um ambiente de confiança.

Esquecer de ajustar o fluxo de caixa

O fluxo de caixa é essencial para garantir que a igreja tenha fundos disponíveis para cobrir despesas regulares e imprevistas. 

Quando a igreja não monitora adequadamente seu fluxo de caixa e não faz ajustes quando necessário, pode enfrentar dificuldades financeiras. Por exemplo, pode não haver fundos suficientes para pagar contas, salários ou para realizar projetos importantes. 

A gestão cuidadosa do fluxo de caixa envolve acompanhar todas as entradas e saídas de dinheiro e fazer ajustes conforme as necessidades financeiras da igreja.

Não ter um fundo de reserva

Um fundo de reserva é uma poupança que a igreja mantém para lidar com emergências ou variações na arrecadação de fundos. 

Quando a igreja não possui um fundo de reserva, está vulnerável a situações imprevistas, como a necessidade de realizar reparos urgentes no edifício ou enfrentar uma diminuição nas doações durante um período. 

Não ter um sistema de gestão financeira na igreja

A falta de um sistema de gestão financeira eficiente pode resultar em erros contábeis, dificuldades no acompanhamento das doações e falta de eficiência na administração financeira. 

Para superar esses desafios, é recomendável que a igreja adote um software de gestão financeira específico. 

Por isso, o Asaas pode ser uma opção viável para a administração financeira da sua igreja. O Asaas é uma conta digital completa e que possui diversas ferramentas voltadas para otimizar seus processos financeiros e aumentar sua eficiência operacional.

Como administrar as finanças de uma igreja?

No geral, assim como acontece com qualquer outra organização, uma gestão financeira eficaz para igrejas envolve o estabelecimento de objetivos claros, o uso de ferramentas como orçamentos e planejamento tributário, além do gerenciamento cuidadoso das receitas e despesas.

Por isso, para manter suas contas em dia e permitir que sua instituição continue operando suas atividades com planejamento e capacidade, confira 8 dicas que separamos sobre gestão financeira para igrejas:

1. Defina os objetivos financeiros da igreja

Estabelecer objetivos financeiros sólidos é um ponto de partida fundamental para qualquer organização, incluindo igrejas. Além de orientar a congregação, esses objetivos criam um senso de propósito financeiro. 

Por exemplo, definir metas para financiar um novo programa de assistência social ou fazer melhorias na estrutura da igreja pode motivar os membros a contribuir de forma mais consistente e ainda manter suas atividades recorrentes.

2. Faça um planejamento tributário

Diferentemente das empresas comerciais, as igrejas têm isenções fiscais especiais, mas também precisam cumprir regulamentações fiscais específicas. 

Um planejamento tributário adequado pode ajudar a maximizar as vantagens fiscais disponíveis, garantindo que a igreja esteja em conformidade com as leis fiscais. 

Isso inclui a gestão cuidadosa das doações, para que elas sejam registradas corretamente e estejam de acordo com os requisitos legais.

3. Gerencie as receitas da igreja

Acompanhar todas as fontes de receita da igreja, como dízimos, ofertas e doações, é essencial. Isso não apenas ajuda a manter registros precisos, mas também promove a transparência e a confiança entre os membros da congregação. 

Um sistema de gestão financeira pode facilitar o registro e a contabilização dessas contribuições, garantindo que elas sejam usadas de maneira ética e eficaz.

4. Gerencie as despesas da igreja

Controlar as despesas é uma parte crucial da gestão financeira. Isso envolve monitorar cuidadosamente os gastos operacionais, como contas de utilidade, salários de funcionários e despesas administrativas. 

Também inclui o acompanhamento de investimentos em ministérios e projetos. Manter registros detalhados ajuda a identificar áreas onde é possível economizar e garantir que os recursos sejam usados com responsabilidade.

5. Faça investimentos e melhorias

Investir em melhorias na infraestrutura da igreja, atualização de equipamentos ou expansão de ministérios pode impulsionar o crescimento a longo prazo

No entanto, esses investimentos devem ser cuidadosamente planejados e alinhados com os objetivos financeiros da igreja. 

Isso evita que a igreja acumule dívidas desnecessárias e permite que os recursos sejam usados de maneira estratégica para apoiar a missão da igreja.

6. Tenha um controle dos bens patrimoniais

Manter um registro preciso de todos os ativos da igreja, como propriedades, edifícios e equipamentos, é essencial para proteger o patrimônio da igreja. 

Isso não apenas ajuda a evitar perdas ou danos, mas também facilita auditorias e relatórios financeiros. Um inventário regular desses ativos garante que a igreja esteja ciente de seus recursos e possa tomar decisões informadas sobre sua gestão.

7. Tenha apoio de contabilidade

Muitas igrejas contam com o apoio de profissionais de contabilidade ou empresas especializadas em gestão financeira religiosa. 

Esses especialistas podem fornecer orientação valiosa sobre questões contábeis, fiscais e regulatórias específicas das igrejas. 

Ter um contador experiente ajuda a garantir que todas as obrigações financeiras sejam atendidas e que a igreja esteja em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.

8. Defina metas para medir resultados

Estabelecer metas claras e mensuráveis é fundamental para avaliar o desempenho financeiro da igreja. Essas metas ajudam a acompanhar o progresso em direção aos objetivos financeiros e a fazer ajustes quando necessário. 

Além disso, elas promovem a transparência e a responsabilidade perante a congregação, pois os membros podem ver como suas contribuições estão sendo usadas para alcançar metas específicas.

Conte com o Asaas para receber doações e gerenciar finanças

O Asaas é o melhor aliado da sua instituição para receber doações e manter todos os seus processos de gestão financeira em dia. 

Através da plataforma, é possível receber pagamentos com o link de pagamento, emitir notas fiscais e manter em dia todas as suas obrigações fiscais.

Confira todas as vantagens do Asaas para a gestão financeira e operacional para sua igreja!

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2 Comentários

  1. José Roberto Paes Leme

    Esclarecimento: estou utilizando o Sistema Asaas para captação de recursos para construção de nossa Matriz. Fiz testes com um link de pagamento, tenho algumas perguntas:
    1- sempre que acesso o link para efetuar uma contribuição, tenho que cadastrar todos os meus dados, gerando um novo Cliente. É possível o sistema “perguntar”: se já sou Cliente ?; ou se possuo cadastro ?; utilizando-se de meu CPF como chave para trazer os demais dados já preenchidos ?
    2- no cadastro do Cliente, na aba GERAR COBRANÇA, é possível vincular o link como forma de cobrança a um Cliente já cadastrado ?

    Responder
    • Redação Asaas

      Olá, José

      Respondendo as dúvidas enviadas:
      1. Infelizmente via link de pagamento o sistema acaba criando um novo cadastro, não sendo possível vincular a um existente. Já levamos como sugestão de melhoria ao nosso time.
      2. Não é possível vincular um link de pagamento na aba “gerar cobranças para clientes cadastrados”. Recomendamos gerar cobranças avulsas (não link de pagamentos) para clientes já cadastrados.

      Siga o passo a passo abaixo, crie a cobrança e compartilhe o link da fatura:
      – Clique em “cobranças” > Avulsas > Adicionar cobrança
      – Escolha o cliente já cadastrado > preencha os dados da cobrança > Clique em “adicionar cobrança”
      – Clique na cobrança criada > Clique em “Compartilhar” > Escolha uma das opções: “Compartilhar por WhatsApp/Copiar link da fatura”

      Caso tenha dúvidas, ficamos à disposição!

      Responder

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