A gestão financeira é uma preocupação comum a todas as organizações, independentemente do seu tamanho ou natureza. Nas igrejas, essa necessidade não é diferente.
Com uma missão baseada em princípios espirituais e uma comunidade dedicada, é preciso saber como administrar uma igreja financeiramente com eficácia. Assim, há como cumprir seu propósito e manter a transparência perante os membros.
Neste artigo, confira dicas essenciais de gestão financeira para igrejas. Veja práticas que podem fortalecer as finanças da congregação e garantir que os recursos sejam usados de maneira assertiva.
Qual a importância do controle financeiro da igreja?
A gestão financeira desempenha um papel fundamental nas igrejas, assim como em qualquer outra organização. Sua importância está relacionada à capacidade da entidade em cumprir sua missão e atender às necessidades da comunidade.
A organização adequada dos processos financeiros viabiliza:
- Realização de eventos;
- Obras sociais;
- Crescimento de ministérios;
- Outras atividades que impactam positivamente a comunidade.
Esse cuidado também garante estabilidade, preparando a igreja para crises imprevistas e desafios financeiros. Isso é possível por meio de um fundo de reserva bem administrado, que pode ser crucial em momentos de dificuldades.
Portanto, a organização financeira está diretamente ligada ao planejamento estratégico da instituição. Afinal, ela permite:
- Definição de metas financeiras;
- Estabelecimento de prioridades;
- Direcionamento de recursos para alcançar os objetivos traçados.
Quais os maiores erros na gestão financeira para igrejas?
Apesar das inúmeras vantagens de ter uma gestão sólida na igreja, pode ser desafiador manter uma rotina saudável nas finanças.
Durante a pandemia da Covid-19, por exemplo, muitas instituições sofreram dificuldades financeiras e enfrentaram dificuldades para se manter.
Confira abaixo os principais erros que a administração eclesiástica precisa evitar para continuar sustentando suas atividades com eficiência:
Não ter um conselho fiscal para igrejas
A ausência de um conselho fiscal pode ser prejudicial à gestão financeira da igreja. Esse órgão é essencial para fornecer uma supervisão imparcial e garantir que os recursos sejam gerenciados de forma ética e transparente.
Sem um conselho fiscal e o tesoureiro, o processo de tomada de decisões pode ficar concentrado em um pequeno grupo, aumentando o risco de má administração ou até mesmo de desvios.
Ter um conselho fiscal independente, composto por membros da igreja com experiência, assegura que as finanças sejam monitoradas de perto e que os líderes sejam responsáveis perante a comunidade.
Saiba o passo a passo completo de como abrir uma igreja do zero.
Não seguir o planejamento do orçamento anual da igreja
O orçamento anual é uma ferramenta crucial para o planejamento financeiro da igreja. Quando não se segue um orçamento, a entidade corre o risco de gastar mais do que arrecada, resultando em déficits financeiros.
Além disso, sem um orçamento, a instituição religiosa pode ter dificuldade em priorizar projetos e despesas.
Um orçamento bem elaborado permite à igreja estabelecer metas financeiras. Também facilita a redução de custos e direcionamento dos recursos para áreas prioritárias, como obras sociais e manutenção do local de culto.
Não ser transparente nas receitas e despesas da instituição religiosa
A transparência financeira é fundamental para manter a confiança dos membros da igreja e dos doadores. Quando não há transparência em relação às finanças, pode haver suspeitas e afastar doadores em potencial.
Para evitar esse cenário, é importante que a entidade forneça relatórios financeiros regulares. Isso mostra aos membros como os recursos estão sendo usados e ajuda a criar um ambiente de confiança.
Esquecer de ajustar o fluxo de caixa da entidade religiosa
O fluxo de caixa é essencial para garantir que a igreja tenha fundos disponíveis para cobrir despesas regulares e imprevistos.
Se a tesouraria da igreja não monitorar adequadamente o fluxo de caixa e não fazer ajustes quando necessário, pode enfrentar dificuldades financeiras. Por exemplo, pode não haver fundos suficientes para pagar contas, salários ou para realizar projetos importantes.
A gestão cuidadosa do fluxo de caixa envolve acompanhar todas as entradas e saídas de dinheiro, e fazer ajustes conforme as necessidades financeiras.
Não ter um fundo de reserva para igrejas
Um fundo de reserva é uma poupança que a igreja mantém para lidar com emergências ou variações na arrecadação de fundos.
Sem um fundo de emergência, a entidade está vulnerável a situações imprevistas. Por exemplo, pode surgir a necessidade de realizar reparos urgentes no edifício ou então ocorrer uma diminuição nas doações durante um período.
Com a reserva, a entidade estará mais preparada para lidar com esses possíveis desafios.
Não ter um sistema financeiro para igrejas
A falta de um software de gestão financeira eficiente pode resultar em erros contábeis, dificuldades no acompanhamento das doações e falta de eficiência na administração financeira.
O Asaas, por exemplo, é uma opção vantajosa para a administração financeira de instituições religiosas.
A plataforma oferece uma conta digital para igrejas completa e sem mensalidade. São diversas funcionalidades para centralizar as finanças e gerenciar pagamentos.
Como administrar as finanças de uma igreja?
Assim como ocorre no mundo empresarial, um gerenciamento eficaz para instituições religiosas envolve o estabelecimento de objetivos claros.
Também engloba o uso de ferramentas de gestão, como orçamentos e planejamento tributário, planilhas de controle financeiro para igrejas, além da gestão cuidadosa das receitas e despesas.
Por isso, para manter as contas em dia e permitir que a instituição continue operando suas atividades, confira 7 dicas sobre gestão financeira para igrejas:
1. Defina os objetivos financeiros da igreja
Saber como definir metas financeiras e objetivos sólidos é um ponto de partida crucial para igrejas. Além de orientar a congregação, criam um senso de propósito financeiro.
Por exemplo, definir metas para financiar um novo programa de assistência social ou fazer melhorias na estrutura física. Essas ações motivam os membros a contribuir de forma mais consistente e auxilia a igreja a manter suas atividades recorrentes.
2. Faça um planejamento tributário da instituição religiosa
Diferentemente das empresas comerciais, as igrejas têm isenções fiscais especiais, mas também precisam cumprir regulamentações fiscais específicas.
Um planejamento tributário adequado pode ajudar a maximizar as vantagens fiscais disponíveis, garantindo que a instituição esteja conforme as leis.
Por exemplo, isso inclui a gestão cuidadosa das doações, para que elas sejam registradas corretamente e estejam segundo os requisitos legais.
Saiba mais se igreja paga imposto e quais são as suas obrigações fiscais.
3. Gerencie as receitas da igreja
Controlar todas as fontes de receita da igreja, como dízimos, ofertas e doações, é essencial na administração financeira eclesiástica.
Isso não apenas ajuda a manter registros precisos, mas também promove a transparência e a confiança entre os membros da congregação.
Vale lembrar que, um sistema de gestão financeira facilita o registro e a contabilização dessas contribuições. Com relatórios detalhados, ele assegura que as receitas sejam aplicadas de maneira ética, estratégica e alinhada aos propósitos ministeriais.
4. Gerencie as despesas da igreja
Controlar as despesas é uma parte crucial da gestão financeira. Isso envolve monitorar cuidadosamente os gastos operacionais, como contas de utilidade, salários de funcionários e despesas administrativas.
Também inclui o acompanhamento de investimentos em ministérios e projetos. Manter registros detalhados ajuda a identificar áreas onde é possível economizar e garantir que os recursos sejam usados com responsabilidade.
5. Faça investimentos e melhorias na igreja
Investir em melhorias na infraestrutura da entidade, atualização de equipamentos ou expansão de ministérios pode impulsionar o crescimento a longo prazo.
No entanto, esses investimentos devem ser cuidadosamente planejados e alinhados com os objetivos financeiros eclesiásticos.
Isso evita que a instituição acumule dívidas desnecessárias e permite que os recursos sejam usados de maneira estratégica para apoiar a missão da igreja.
6. Tenha um controle dos bens patrimoniais da igreja
Manter um registro preciso de todos os bens, como propriedades, edifícios e equipamentos, é essencial para proteger o patrimônio da igreja.
Isso não apenas ajuda a evitar perdas ou danos, mas também facilita auditorias e relatórios financeiros. Um inventário regular desses ativos garante que a instituição esteja ciente de seus recursos e tome decisões assertivas sobre sua gestão.
7. Tenha apoio de um profissional de contabilidade para a igreja
Muitas igrejas contam com o apoio de profissionais de contabilidade para igrejas ou empresas especializadas em gestão financeira religiosa.
Esses especialistas podem fornecer orientação valiosa sobre questões contábeis, fiscais e regulatórias específicas desse tipo de instituição.
Ter um contador experiente ajuda a garantir que todas as obrigações financeiras sejam atendidas e que a igreja esteja conforme as leis e regulamentos aplicáveis.
Conte com o software para finanças da igreja do Asaas
O Asaas é o melhor aliado da sua instituição religiosa para receber doações e manter todos os processos de gestão financeira em dia.
Por meio da plataforma, é possível receber doações com o link de pagamento Asaas e gerenciar os recebimentos diretamente no aplicativo. Além disso, ela facilita o pagamento de contas e o controle de despesas fixas.
Quer usufruir de todas as vantagens do Asaas para a gestão financeira de igrejas? Abra sua conta digital Asaas agora mesmo!
Esclarecimento: estou utilizando o Sistema Asaas para captação de recursos para construção de nossa Matriz. Fiz testes com um link de pagamento, tenho algumas perguntas:
1- sempre que acesso o link para efetuar uma contribuição, tenho que cadastrar todos os meus dados, gerando um novo Cliente. É possível o sistema “perguntar”: se já sou Cliente ?; ou se possuo cadastro ?; utilizando-se de meu CPF como chave para trazer os demais dados já preenchidos ?
2- no cadastro do Cliente, na aba GERAR COBRANÇA, é possível vincular o link como forma de cobrança a um Cliente já cadastrado ?
Olá, José
Respondendo as dúvidas enviadas:
1. Infelizmente via link de pagamento o sistema acaba criando um novo cadastro, não sendo possível vincular a um existente. Já levamos como sugestão de melhoria ao nosso time.
2. Não é possível vincular um link de pagamento na aba “gerar cobranças para clientes cadastrados”. Recomendamos gerar cobranças avulsas (não link de pagamentos) para clientes já cadastrados.
Siga o passo a passo abaixo, crie a cobrança e compartilhe o link da fatura:
– Clique em “cobranças” > Avulsas > Adicionar cobrança
– Escolha o cliente já cadastrado > preencha os dados da cobrança > Clique em “adicionar cobrança”
– Clique na cobrança criada > Clique em “Compartilhar” > Escolha uma das opções: “Compartilhar por WhatsApp/Copiar link da fatura”
Caso tenha dúvidas, ficamos à disposição!