Durante anos, a relação entre empreendedores e meios de pagamento seguiu o padrão de adquirir uma maquininha, pagar mensalidade, assumir taxas pouco transparentes e lidar com limitações técnicas que nem sempre acompanhavam o ritmo do negócio.
Como CPO do Asaas, vejo de perto empreendedores querendo reduzir custos, ganhar mobilidade e controlar todo o fluxo financeiro no mesmo lugar. Felizmente, com a evolução da infraestrutura de pagamentos no Brasil, principalmente depois do Pix e do avanço da tecnologia NFC, o cenário mudou.
Neste texto, quero detalhar não apenas como transformar o celular em maquininha, mas por que essa solução faz tanto sentido para quem empreende. E, principalmente, como ela pode ajudar negócios a reduzir a dependência de equipamentos físicos e automatizar sua operação financeira com mais inteligência.
Afinal, é possível transformar celular em maquininha?
Sim, é totalmente possível.
Se você chegou até aqui, provavelmente já conhece a dor de cabeça de usar maquininhas de cartão. Elas já devem ter travado no meio de um atendimento ou então o sinal não funcionou quando você mais precisou. Outra possibilidade é o custo inicial de aquisição e as mensalidades terem pesado no financeiro.
Na prática, a maquininha virou uma despesa recorrente que muitos empreendedores assumem por falta de alternativa.
Mas e se o vendedor pudesse atender, cobrar e conciliar pagamentos usando apenas o celular que já usa no dia a dia? Sem depender de nenhum dispositivo adicional, sem investimento em hardware e com taxas mais previsíveis.
É essa mudança que a tecnologia de NFC trouxe para o mercado.
Essa funcionalidade é chamada de Tap on Phone, e vem ganhando espaço no Brasil porque traz exatamente o que o empreendedor busca.
Ele recebe pagamentos por aproximação diretamente no celular, sem maquininha física, usando um aplicativo que realiza o mesmo papel do equipamento tradicional.
Por que transformar o celular em maquininha faz tanto sentido hoje?
A verdade é que os hábitos de consumo mudaram muito mais rápido do que os meios de pagamento tradicionais conseguiram acompanhar. E o empreendedor sente isso na prática, seja no balcão, rua ou no atendimento presencial.
Nos últimos anos, três movimentos ficaram impossíveis de ignorar:
- Primeiro, a popularização dos pagamentos por aproximação.
- Segundo, a centralização das finanças no celular.
- E o terceiro movimento, a necessidade de reduzir custos fixos.
Para muitos empreendedores, a maquininha virou mais um equipamento caro na mesa, não uma solução. Além da compra ou mensalidade, existe a manutenção, o chip de dados e, claro, as taxas por bandeira de cartão que variam sem muita explicação.
Quando o próprio smartphone pode assumir esse papel, sem investimento adicional, a conta simplesmente passa a fechar melhor.
Transformar o celular em maquininha não é apenas uma tendência tecnológica. É uma resposta direta aos desafios de custo, velocidade, mobilidade e gestão centralizada.
Quando transformar o celular em maquininha é a melhor escolha?
Existem situações em que transformar o celular em maquininha não só faz sentido, como muda completamente a rotina do negócio.
Pense, por exemplo, em profissionais que vivem em movimento:
- Prestadores de serviço;
- Entregadores de delivery;
- Consultores;
- Vendedores externos.
Todos eles já dependem do celular para quase tudo, seja para falar com clientes, enviar orçamento ou consultar a agenda. Ter que levar uma maquininha além disso é mais um item para carregar, carregar a bateria, conectar e configurar.
Quando o próprio smartphone vira o meio de pagamento, o atendimento fica mais facilitado.
Outro cenário muito comum são empresas com equipes enxutas. Nesses casos, cada colaborador precisa ser rápido, resolver sozinho e evitar qualquer gargalo no atendimento.
A maquininha tradicional, com travamentos e configurações, muitas vezes atrapalha mais do que ajuda. Já o celular, que eles já sabem usar no dia a dia, torna o processo muito mais intuitivo.
Há também negócios que operam com várias maquininhas ao mesmo tempo. A conta disso costuma pesar, pela manutenção, reposição, perda de aparelho, chips extras, etc.
Quando a empresa substitui esses dispositivos por smartphones, boa parte desse custo desaparece.
E não dá para esquecer quem está começando a empreender agora. Para novos empreendedores, cada investimento pesa. Comprar uma maquininha logo no início nem sempre é viável ou necessário.
Usar o celular como maquininha permite começar a vender instantaneamente, sem burocracia e sem risco financeiro.
Como usar o NFC do celular como maquininha?
A tecnologia de pagamento por NFC funciona como um “meio de comunicação” de curtíssima distância. Quando o cliente aproxima o cartão, smartwatch ou outro celular, o aparelho reconhece o pagamento e processa a transação.
Para o empreendedor, o fluxo é extremamente intuitivo:
- Abrir o aplicativo de cobrança;
- Digitar o valor da venda;
- Gerar a cobrança;
- O cliente aproxima o cartão do celular;
- Pagamento concluído.
Sem cabo, sem leitor adicional, sem tela de maquininha. E o melhor é que a venda cai no mesmo ambiente onde o empreendedor já acompanha Pix, boletos, assinaturas e gestão financeira.
O que o celular precisa ter para se transformar em maquininha?
Se o aparelho tiver NFC, e hoje a grande maioria dos celulares modernos tem, ele já está pronto para aceitar pagamentos por aproximação. Mas, basicamente, essa é a lista de requisitos:
- Tecnologia NFC embutida (Near Field Communication);
- Sistema Android 10 (ou superior). Para Iphones, é preciso ter um modelo como o iPhone XS ou superior, com a versão mais recente do iOS;
- Um app compatível com Tap on Phone (explicarei mais adiante).
Qual é o melhor app para transformar celular em maquininha?
Atualmente, existem poucos aplicativos realmente preparados para transformar o smartphone em maquininha com segurança e estrutura de pagamentos completa.
Isso porque a funcionalidade precisa ser certificada pelas bandeiras, além de atender critérios rígidos de criptografia e sistema antifraude.
Para quem busca uma solução de ponta, o ideal é escolher um aplicativo que não apenas aceite pagamentos por aproximação, mas que integre todo o controle financeiro do negócio.
No Asaas, construímos essa experiência justamente porque entendemos que, sozinho, o Tap on Phone não resolve a vida do empreendedor. Ele precisa ser parte de um ecossistema que ajude a vender mais, controlar melhor o caixa e manter tudo organizado sem esforço manual.
Como funciona transformar o celular em maquininha dentro do Asaas?
O Asaas Tap permite que clientes recebam pagamentos por aproximação, via cartão de crédito, débito ou carteiras digitais, diretamente pelo aplicativo do Asaas, sem precisar de dispositivos físicos.
Para isso, é necessário ter o aplicativo Asaas instalado e clicar na aba “Vendas físicas”. Após informar o valor, o cliente só precisa aproximar o cartão ou carteira digital ao celular.
A transação é concluída em segundos, com confirmação imediata na tela e envio de comprovante digital opcional.
Baixe o aplicativo Asaas para Android.
O Asaas Tap é integrado à plataforma do Asaas, unificando as vendas online e físicas. Dessa forma, você pode acompanhar em tempo real todas as movimentações dentro do aplicativo.
Crie sua conta agora mesmo e transforme seu celular em maquininha com o Asaas Tap.
