Ícone do site Blog de finanças, tecnologia e negócios

O que é essencial para um bom atendimento ao cliente? 

Recepcionista ao telefone atendendo cliente no balcão, ilustrando o que é essencial para um bom atendimento ao cliente.

Se você está em busca de um conteúdo prático sobre o que é essencial para um bom atendimento ao cliente, esse artigo é para você. Vou te mostrar o que aprendi nesses anos observando times comerciais e de relacionamento, e como transformei essas lições em estratégias que realmente funcionam dentro das empresas.

Ao longo da minha trajetória, em bancos, empresas globais e hoje no Asaas, percebi que falar de atendimento é muito mais do que ensinar frases prontas ou scripts bem montados. Atendimento é sobre conexão.

E aqui vai uma convicção que carrego comigo. O cliente não lembra apenas se a empresa resolveu o problema dele, mas sim como ele se sentiu durante essa experiência. Essa é a essência do bom atendimento.

Como o relacionamento com o cliente evoluiu ao longo do tempo?

Se você chegou aqui, provavelmente já precisou lidar com clientes insatisfeitos. E eles não apenas reclamam, eles vão embora. E, na maioria das vezes, não silenciam, mas compartilham a experiência negativa com amigos, familiares e até nas redes sociais.

Para qualquer empresa, isso significa perda de receita, mancha na reputação e, muitas vezes, dificuldade de reconquistar a confiança perdida.

O problema é que, por muito tempo, o atendimento foi tratado apenas como um “mal necessário”. O cliente ligava, alguém atendia e, se desse, resolvia. Era um setor de contenção, criado para apagar incêndios. Mas o cenário mudou.

Hoje, o cliente tem mais poder, mais informação e infinitas opções. Se a sua empresa não oferecer um atendimento de qualidade, ele simplesmente vai procurar outro fornecedor. E não é exagero. Basta um deslize para que anos de relacionamento sejam substituídos pela concorrência em questão de minutos.

Eu mesmo percebi isso na prática vendo times comerciais de perto. Descobri que não bastava falar em agilidade ou simpatia. O atendimento precisava ser reposicionado. Ou seja, deixar de ser suporte reativo e passar a ser parte ativa da estratégia de crescimento.

É por isso que, no Asaas, tratamos o atendimento não como um custo, mas como um diferencial competitivo. Ele não resolve apenas problemas, mas constrói relacionamentos que sustentam o crescimento.

O que o cliente espera de um atendimento?

Todo mundo já passou por uma experiência frustrante como consumidor. Talvez você tenha ficado horas esperando uma resposta no chat, recebido informações contraditórias ou sentido que estava falando com alguém que só queria encerrar a conversa rapidamente. 

O erro comum de muitas empresas é acreditar que um bom atendimento significa apenas resolver rápido. Agilidade importa, claro, mas ela sozinha não sustenta um relacionamento. O cliente quer mais do que uma solução técnica: 

O que eu aprendi nesses anos acompanhando times de atendimento e pós-venda é que a expectativa do cliente se resume a algo simples, mas poderoso: respeito. 

Respeito pelo tempo, pela história, pelo investimento e até pelo momento de frustração que ele está vivendo. Quando uma empresa demonstra isso em cada interação, até mesmo um erro pode ser transformado em oportunidade de fidelização do cliente.

Por exemplo, já voltei a comprar de empresas que falharam comigo, mas que tiveram um atendimento tão humano e proativo que fizeram o problema inicial parecer pequeno. 

Essa é a força de um relacionamento bem construído. Ele não elimina erros, mas cria confiança suficiente para superá-los.

O que é essencial para um bom atendimento ao cliente? 

Falar de atendimento ao cliente parece simples. Todo mundo já foi atendido em algum lugar e sabe diferenciar quando sai satisfeito e quando sente frustração. 

Mas quando você está do outro lado, como dono de negócio, gestor ou até colaborador, descobre que atender bem não é apenas sorrir e ser simpático. É construir uma experiência de cliente que dá segurança, resolve dores e cria laços.

Aprendi isso logo nos primeiros anos em que comecei a lidar com clientes diretamente. Bastou a primeira reclamação mais séria para perceber que, se a pessoa não se sente ouvida, nenhum desconto ou agilidade compensa. 

Veja agora quais são os 5 fatores mais importantes no atendimento ao cliente:

1. Escuta ativa é a habilidade que muda tudo

Um dos maiores erros que cometi no início foi achar que sabia o que o cliente precisava antes mesmo dele terminar de falar. Eu queria adiantar a resposta e dar soluções pronta. Sem perceber, deixava de ouvir os detalhes que fariam toda a diferença.

A virada aconteceu quando passei a treinar a escuta ativa. Parece óbvio, mas quando você se concentra em realmente ouvir, algo muda na relação. 

O cliente sente que tem espaço, que a fala dele tem valor. E isso diminui até o tom de uma crítica mais dura, porque a pessoa percebe que não está falando com um “robô”, mas com alguém interessado.

Uma vez, em uma reunião com um cliente insatisfeito, a conversa começou tensa. Eu resisti à tentação de me defender logo de cara e fiquei em silêncio, anotando cada ponto. 

Quando terminei, só perguntei: “Entendi, e o que seria ideal para você nesse caso?”. Aquilo virou a chave. Ele mesmo propôs um caminho viável, muito mais simples do que qualquer solução mirabolante que eu pudesse inventar.

2. A clareza na comunicação evita os ruídos

Outra lição que só o tempo me trouxe foi a importância da clareza. Muitas vezes, achamos que estamos sendo claros. No entanto, para quem está do outro lado, a mensagem chega truncada, cheia de termos técnicos ou promessas vagas.

Eu lembro de um cliente que me ligou irritado porque “não recebeu nada do combinado”. Quando fui checar, ele havia recebido sim, mas o contrato usava termos que ele não entendia. 

Para ele, parecia que estava sendo enrolado. A culpa não era dele, era minha por não ter traduzido a linguagem.

Depois desse episódio, adotei uma prática que até hoje sigo. Explico como se fosse para alguém que nunca ouviu falar do meu produto ou serviço antes. Nada de jargão. Nada de comunicação pela metade. Porque, se o cliente precisa “decifrar” o que você está dizendo, já começou errado.

3. Rapidez não é correria, é mostrar que você se importa

Muitos confundem atendimento rápido com respostas automáticas e genéricas. Mas já percebeu que, quando você liga para uma empresa, não fica feliz só porque alguém atende rápido? Você quer que resolvam sua situação, e não apenas um “bom dia, aguarde um instante”.

Em uma das empresas em que trabalhei, criamos uma meta ousada de responder qualquer solicitação em até 1 hora. No papel, parecia ótimo. Mas logo vimos que a pressa estava gerando respostas superficiais, que só empurravam o problema para depois. 

A meta precisou mudar. Não era só velocidade, era resposta completa.

O resultado? Clientes mais tranquilos, porque sabiam que, quando chegava um retorno, não precisariam reexplicar tudo de novo. Isso, sim, é atendimento ágil (e não a correria sem consistência).

4. A fidelização do cliente mora no pós-atendimento

Pouca gente percebe, mas a mágica acontece depois que o cliente já foi atendido. É no pós-atendimento que você mostra se realmente se importa.

Eu nunca esqueço de um cliente que me ligou dias depois de resolvermos um problema. Logo, ele disse: “Vocês me ligaram para perguntar se deu certo. Nunca fizeram isso antes, e eu me senti cuidado”

Essa ligação durou dois minutos, mas foi o suficiente para transformar uma relação que poderia terminar em cancelamento em uma parceria de anos.

Pós-atendimento não precisa ser complexo. Pode ser um e-mail curto, uma mensagem automática (mas humana) ou até um telefonema rápido. O que importa é que o cliente perceba que não é só um número em planilha, mas alguém que tem importância real para o negócio.

5. Atendimento é cultura, não setor

Com o tempo, entendi que não adianta ter um time de suporte incrível se o restante da empresa não respira a mesma cultura. Atendimento ao cliente não é um departamento, é uma forma de pensar o negócio.

Já vi empresas com campanhas de marketing maravilhosas, mas que na hora do contato direto tratavam o cliente como incômodo. E também já vi pequenos negócios, sem grandes recursos, conquistarem clientes fiéis só porque todos (do dono ao estagiário) tinham o mesmo cuidado no trato.

No fim, o que é essencial para um bom atendimento ao cliente não está em uma fórmula única. É um conjunto de atitudes que passam por escuta, clareza, agilidade e cuidado no pós. Mas, acima de tudo, é preciso ter a mentalidade de colocar o cliente no centro das decisões.

Como aplicar estratégias de atendimento ao cliente na sua empresa?

Uma das lições mais valiosas que aprendi sobre atendimento ao cliente veio de uma situação simples. Um cliente entrou em contato insatisfeito porque havia sido cobrado de forma equivocada. 

Para muitos, a solução seria rápida. Estornar o valor e seguir adiante. Mas, para mim, esse tipo de situação sempre revelou algo maior.

No Asaas, decidimos agir de maneira diferente. Ligamos pessoalmente para o cliente, pedimos desculpas sinceras e explicamos passo a passo o que havia acontecido. O cliente não só manteve o contrato, como também nos indicou a outros parceiros.

Talvez você pense: “isso funciona em uma fintech, mas na minha empresa é diferente”. A verdade é que os princípios do bom atendimento são universais. 

Claro que a forma de implementá-los vai variar, dependendo do tamanho da empresa e do perfil dos clientes, mas a essência é sempre ouvir, entender e agir de forma consistente.

Na prática, algumas atitudes podem fazer a diferença:

Qual o futuro da experiência do cliente na era da tecnologia?

Com a minha experiência no Asaas e em outras empresas, quando penso no futuro do atendimento, vejo um equilíbrio delicado entre tecnologia e humanidade. 

A automação até pode estar cada vez mais presente, acelerando processos e garantindo eficiência. Afinal, a inteligência artificial está aí para provar isso. 

Mas a empatia, a capacidade de entender contexto e nuances, continuará sendo a vantagem competitiva que nenhuma máquina pode replicar.

No Asaas, aplicamos isso diariamente. Automatizamos o envio de lembretes e cobranças, garantindo agilidade. Inclusive, com nossos serviços da conta digital Asaas, nossos clientes também podem replicar isso em suas empresas.

Contudo, quando o cliente precisa de suporte, ele encontra alguém preparado para ouvir, compreender e resolver. Até porque um dos pilares da nossa cultura é o interesse genuíno no cliente. 

Empresas que conseguirem harmonizar esses dois mundos vão se destacar. O atendimento não será apenas um setor, será uma experiência que reflete a cultura e os valores da empresa.

Pode reduzir churn, aumentar vendas e, sobretudo, gerar confiança. Mas o impacto real está nas relações construídas, na sensação de que cada cliente importa de verdade.

Além disso, gosto de dizer que um bom atendimento começa quando a equipe tem tempo para se dedicar ao cliente. E o equilíbrio com a automação é o caminho para isso, como eu já disse aqui.

Com o Asaas, por exemplo, você pode automatizar cobranças, pagamentos e rotinas financeiras, ganhando tempo para focar no relacionamento humano, que também gera valor para a sua empresa.

Quer esse mesmo equilíbrio na sua empresa? O Asaas pode ser uma ótima opção para começar. Abra sua conta digital agora mesmo e experimente na prática como essa economia de tempo traz resultados reais para o seu negócio.

Sair da versão mobile