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O que é autenticação multifator (MFA)? Importância para segurança das empresas

A imagem mostra uma pessoa com o celular na mão, em frente ao computador, fazendo a autenticação multifator para entrar no seu app.

A segurança de dados é uma prioridade quando falamos sobre ambientes digitais. Nas últimas décadas, muito se discute sobre como manter os fluxos de informação e dados seguros a partir de fontes confiáveis.

Segundo a ClearSale, no estudo Mapa da Fraude, somente em 2023, foram registradas mais de 3,7 milhões de tentativas de fraude no Brasil.  Esse dado também está relacionado a um estudo do Serasa Experian, em que 58% das pessoas jurídicas entrevistadas relatam um aumento da preocupação com segurança.

Com base nesses dados, ressalta-se a importância do investimento em estratégias de segurança. A autenticação multifator (MFA), por exemplo, serve para proteção de dados. Para saber mais sobre o que é a MFA, como funciona e como ela protege de fraudes, continue a leitura!

O que é autenticação multifator (MFA)?

A autenticação multifator, ou MFA, sigla em inglês para Multi Factor Authentication, cria uma etapa a mais para verificação ao identificar um novo acesso a um sistema, uma nova operação financeira, etc. 

Assim, garante que apenas você ou pessoas autorizadas tenham acesso às informações de uma conta bancária, por exemplo. Já que ela pede, por exemplo, um código no e-mail ou em SMS, ou uma autenticação facial para o acesso. 

Ao combinar dois fatores de autenticação de um usuário, é possível criar uma camada a mais de segurança para esse procedimento. Afinal, mesmo que um dos fatores, como a senha, seja comprometido, o outro impede o acesso indevido.

Por conta da usabilidade simplificada, a autenticação multifator se tornou muito popular entre os principais sites nos últimos anos. Essa solução pode parecer simples, mas consegue evitar que usuários mal-intencionados consigam acessar ou corromper informações.

Qual a diferença entre MFA e autenticação de dois fatores?

Apesar de ambos serem métodos de verificação de segurança, há diferenças substanciais entre eles. A principal está no número de etapas de verificação que o sistema exige

No 2FA (autenticação de 2 fatores), são apenas 2 formas diferentes de autenticar um acesso, como a senha e um dispositivo móvel — SMS, chamada telefônica, biometria, etc. Já na MFA, são diversas etapas de verificação obrigatórias para o acesso. 

Ou seja, uma senha, um código SMS, uma confirmação na tela, biometria, etc. Todas as etapas serão escolhidas pelo usuário em cada uma das plataformas a serem acessadas. Pode-se dizer, portanto, que a 2FA é uma forma de MFA, com menos reforços de segurança. 

Quais os benefícios do MFA?

O principal foco da MFA é a segurança. Embora uma senha possa parecer bastante segura, os métodos para descobrir informações são muito variados. E, diariamente, são criadas novas formas dos invasores conseguirem acesso às informações pessoais. 

Até mesmo grandes plataformas sofrem com quebras de segurança bastante perigosas, com bancos de dados completos vazando informações confidenciais. Nem mesmo bancos de dados do governo federal estão a salvo de hackers.

Por isso, ao implementar o método MFA no sistema de um site, a empresa está adicionando diversas camadas de segurança, evitando problemas. Esse procedimento não torna um ambiente digital inviolável, mas é uma das principais ferramentas para aumentar a segurança online e impedir o acesso não autorizado. 

De maneira geral, os benefícios que podem ser percebidos com a utilização do MFA são: 

É fundamental utilizar todas as ferramentas disponíveis para prevenir fraudes e golpes financeiros, e o MFA com certeza desempenha um papel essencial na proteção das informações de um usuário

Quais os métodos de autenticação multifatores?

Existem três modelos principais para o funcionamento da autenticação multifator, que estão relacionadas com alguns elementos dados pelo usuário ao tentar acessar uma conta.

São eles: conhecimento, posse e inerência. Essas três características se combinam para oferecer mais segurança na operação.

1. Modelo de conhecimento

O modelo de conhecimento se baseia nas respostas para perguntas de segurança pessoal. São aquelas informações dispostas no momento da criação do nome de usuário e senha, que podem ser utilizadas como critério de acesso.

Também são considerados modelos de conhecimento as senhas e as OTPs (One Time Password), senhas geradas unicamente para a validação de um acesso online. Esse sistema muitas vezes necessita de aplicativos em um celular para acessar a conta.

2. Modelo de posse

No modelo de posse, também se encaixam as OTPs, geralmente, no formato de códigos gerados em aplicativos de smartphone. No geral, são considerados modelos de posse acessos que necessitam de algum tipo de método de autenticação externo.

Esse acesso pode ser relacionado a possuir algum crachá, dispositivo USB, certificado por software ou token, aparelhos geradores de senha independentes da conexão com internet.

3. Modelo de inerência

O modelo de inerência considera outros fatores externos como medidas de segurança. É possível dizer que nessa etapa são consideradas tecnologias para camadas mais profundas de segurança.

Nesse caso, se aplicam o uso de reconhecimento facial, autenticação de impressões digitais, retina, biometria visual, etc. Também podem ser considerados fatores como avaliação comportamental, dependendo da necessidade de acesso.

Vale ressaltar que o modelo mais comum de uso para o MFA é a modalidade de conhecimento, exigindo a integração de um código junto do login e senha.

Como funciona a autenticação multifator?

Existem múltiplas formas de conseguir mais camadas de segurança com o MFA. Afinal, a ideia é diminuir os riscos de invasões e manter contas e acessos mais seguros. Assim, com as informações específicas, é mais difícil de invadir. 

A autenticação multifator funciona em diversas etapas, que geralmente são: 

Por isso, é importante utilizar softwares que criam senhas fortes de segurança, uma para cada acesso, criando também as senhas de acesso único. Assim, é mais fácil de garantir o acesso simplificado a todos os acessos que tenham MFA. 

O Google e a Microsoft, por exemplo, possuem aplicativos dedicados à segurança de dados. Mas existem diversos outros: Keeper, Last Pass, Auth0, etc. 

Onde utilizar a MFA?

A autenticação multifator pode ser utilizada em diversos tipos de acessos e aplicações. Geralmente, ela é mais visada em acessos que o usuário tenha muitas informações sensíveis e pessoais, como o caso de bancos, instituições financeiras ou acessos governamentais

Essa autenticação já era utilizada até mesmo em caixas eletrônicos, com a facial ou biometria. No entanto, com o aumento do uso da tecnologia e dos aplicativos de conta digital, a autenticação multifator passou a ser um ponto fundamental para a segurança de dados. 

No Asaas, por exemplo, são diversas camadas de segurança para acessar a conta: desde o acesso simples, por usuário e senha, até a utilização de tokens enviados ao cadastro do cliente, acesso facial, identificação biométrica, etc. 

O MFA permite mais confiabilidade ao sistema do Asaas, além de minimizar as chances de acessos indevidos para as contas online dos clientes, que confiam seus dados dentro da nossa plataforma.

Sendo uma solução completa para suas necessidades, a segurança é um pilar fundamental para nosso negócio e a segurança dos seus dados é nossa prioridade!

Quando será solicitado o código MFA no Asaas?

Dentro do Asaas, o MFA será solicitado sempre que o sistema entender que é seu primeiro acesso na conta, dentro daquele dispositivo. Você irá acessar sua conta, informar seus dados de login: e-mail e senha. 

Após a validação dessas informações, o sistema irá verificar o dispositivo. Se ele reconhecer, o usuário entrará em sua conta normalmente. Se não, será seguido de um segundo fator de autenticação.

Para saber mais sobre segurança de dados, como manter as informações empresariais seguras e evitar golpes financeiros, confira o guia sobre Sistema antifraude aqui no blog Asaas!

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